Os perigos dos boatos e mentiras espalhados na web, com utilização de inteligência artificial e a responsabilidade criminal.
No post de hoje, vamos primeiro falar sobre a diferença entre fake news e as deepfakes com seus efeitos e impactos na sociedade.
Fake news que traduzido para o português, significa notícia falsa, sendo um termo bastante conhecido devido a proporção na mídia. Notícias falsas, boatos, cyberbullying, calúnias e diversos tipos de mensagens desinformadas que circulam na imprensa, sendo elas através de jornal, tv, rádio, e muito mais no ambiente online, como nas mídias sociais e principalmente WhatsApp.
Com o intuito de enganar o público, o mesmo é formulado através de mensagens, vídeos, áudios e imagens, afim de se obter ganhos financeiros ou políticos e como podem notar, os títulos das matérias são cada vez mais sensacionalistas, exageradas ou evidentemente falsas, mas se misturam com a realidade, sendo cada vez mais fácil manipular as pessoas, principalmente quando desprovidas de informação. Sabe aquele áudio no grupo do WhatsApp que acaba compartilhado para diversas pessoas, se passando por um fato verídico e isto sim se torna perigoso, podendo controlar resultados importantes como quebra de empresa ou resultados das eleições, sendo elas em qualquer lugar do mundo.
O deepfakes, foi nomeada nova categoria dentro da fake news, as “deepfakes” (falsificações profundas) sendo uma mistura de “deep learning” (aprendizagem profunda em inglês) e “fake” (falso em inglês). Mas afinal, o que é isto?
Em síntese, cruza imagens ou sons humanos baseada em técnicas de inteligência artificial, ou seja, extremamente utilizada para combinar a fala de um vídeo já existente com uma voz de outro vídeo que não tem ligação nenhuma com o atual. Como, por exemplo, vamos citar estes dois videos mais recentes que viralizou com o Sergio Moro que vira uma dançarina e o ‘Bolsonaro o Chapolin’, ambos vídeos deepfakes. A técnica de aprendizado de máquina mais utilizada para criação de vídeos falsos é a chamada Rede Generativa Adversarial.
Vídeos como estes também foram muito utilizados via deepfake para campanhas políticas, concorrentes de empresas, vídeos de caráter sexual ou falsos vídeos de pornografia de vingança e embustes maliciosos.
Com tudo isto, para apuração foi instalada a CPI das Fake news.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) somente abriu investigação sobre o tema após as eleições do ano passado, vencida pelo então deputado Jair Bolsonaro (PSL) e no dia 03 de julho de 2019, o Congresso uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista para investigar ataques de internet, a distribuição de notícias falsas, as chamadas fake news, e o uso de perfis falsos para influenciar o resultado das últimas eleições e claro que como já falamos por aqui, também teve investimento de empresas brasileiras em software da empresa espanhola.
A CPI terá 180 dias para apurar a prática de ciberbullying sobre usuários mais vulneráveis e contra agentes públicos, e o aliciamento de crianças para cometer crimes de ódio e suicídio, também cita práticas ilícitas como utilização de robôs para aumentar o número de seguidores, ataques a opositores e comentários nas redes sociais para aumentar discussões em páginas e perfis, com a manipulação de debates e disseminação de fake news.
Portanto, não se engane, da mesma forma que é facilmente criado e distribuído nas redes sociais, também há como averiguar e identificar o criador dos mesmos.
Aguardem, pois no próximo post, vamos falar sobre o fact-checking que dará continuidade a este!
Beijos fiquem com Deus e até a próxima postagem!
Cíntia Lino
CEO Porto Publicidade
Marketing Digital e E-commerce
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